quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Roma: Monarquia e República

TEXTO QUE VAI AJUDA-LOS A MONTAR O FANZINE!
Roma: Monarquia e República (Texto 4)

Origem de Roma - Originalmente, a península itálica era ocupada por povos autóctones. Povos indo europeus vindos da Ásia central instalaram-se em diversos pontos da península. Conhecidos nessa região como italiotas, eles se dividiam em sete tribos: Sabinos, Úmbrios, Équos, Oscos, Volscos, Samnitas e Latinos. A partir do primeiro milênio a.C os etruscos - povo de origem desconhecida – se fixaram na margem direita do rio Tibre. Por essa época, os latinos fundaram uma aldeia no monte palatino, que por ser um lugar de entroncamento de rotas comerciais que cruzavam a península, a aldeia passou a atrair pessoas de outras regiões, por volta do século VII a.C, os etruscos invadiram o Lácio e impões seus costumes, unificaram todos os vilarejos em torno uma única e grande cidade: Roma

Monarquia - Uma vez unificada, Roma passou a ser governada por um rei - pertencentes do grupo dos patrícios. Seus poderes eram absolutos: governava a cidade comandava o exercito, exercia funções de juiz e conduzia cerimônias religiosas. Como a monarquia de Roma não era hereditária, quando um rei morria cabia aos senadores escolher um substituto. Em 509.a.C, durante o governo do rei etrusco Tarquínio II, os patrícios, como o apoio da plebe, expulsaram os etruscos do Lacio. Ao mesmo tempo a monarquia é extinta e substituída pelo um sistema de governo conhecido com república.

República de Roma - As instituições básicas da República eram o Senado, as Magistraturas e a Assembléia Centuriata. O Senado era o órgão principal de governo, composto pelos patrícios mais ilustres. Conduzia a política interna e externa. Escolhia os magistrados e controlava o tesouro público. Os senadores eram vitalícios, mas não hereditários. Os magistrados exerciam o poder executivo. Os mais importantes entre eles eram os cônsules eleitos anualmente para cuidar das principais questões administrativas e do comando do exército. Havia também diferentes assembléias. As mais importantes era a Tribal, que elegia alguns magistrado e a Centuria, que elegia os cônsules e decidia sobre guerra e paz.

Patrícios e Plebeus - O monopólio do poder pelos patrícios acarretou problemas para a plebe: constantes mobilizações para a guerra, impostos elevados, endividamento e escravidão por dívidas. Para os patrícios, a guerra trazia espólios em terras e escravos. Insatisfeitos os plebeus se recusaram a participar das campanhas militares e passaram a exigir em assembléia diversa alteração e na sociedade, como a criação de cargos de magistrados encarregados de defender seus interesses. Os patrícios, interessados em conquistar Lácio, precisavam dos plebeus, propondo, assim, a criação de um pretório que protegesse a plebe: o Tribunato da Plebe. Após esse período, surgiu uma série de leis escritas entre as quais poderemos citar: Lei das Doze Tábuas - em 450 a.C., que constituiu um dos fundamentos do direito romano, Lei Canuléia - em 445 a.C., que garantiu direitos civis iguais, Lei Licínia - em 366 a.C., que aboliu a escravidão por dívida.

Adaptado: COTRIM, Gilberto. História Global. Brasil e Geral. Editora Saraiva. São Paulo, 2010. Vol. 1

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Dicas para montar seu fanzine e materiais.

Montar um fanzine é mais fácil do que parece. Trago dois tutoriais bem rápidos, com exemplos de publicações prontas e mostram o processo de construção de uma fanzine. Neste primeiro, mostra como organizar as páginas e os tamanhos para vocês fazerem e no segundo, mostra outras opções e fala um pouco deste mundo de fanzineiro...
Os vídeos ajudam bastante, só não ensinam ninguém a ser criativo, ai é com vocês, mas podem contar comigo para ajudar nesses primeiros passos.
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ATIVIDADE PARA A AULA DO DIA 13/10/2014
Escolham um dos grupos sociais da Roma Antiga (Patrícios, Plebeus e Escravos) e façam um fanzine com conteúdos que como se os próprios habitantes da Roma fossem ler. Expressem suas ideias, reivindicações, grandes personalidades, história e o que mais se relacionar ao grupo.

Inventem um nome para a publicação e pensem numa capa que faça referência ao que vai ter na revista. Quanto mais variado o fanzine melhor. Podem fazer charges, desenhos, colagens, poemas, inventarem reportagens e entrevistas com personalidades de Roma. Não se esqueçam de direcionar o conteúdo, "puxar a sardinha" para o seu publico alvo.

Patrícios: São os mais ricos e poderosos de Roma. Lembram da "patricinha"? Pensem em coisas que os ricos defenderiam e gostariam de ver.

Plebeus: Tem direitos políticos mas são subalternos aos patrícios. Alguns deles tem escravos. Quanto algum dos plebeus enriquecia era comum eles se tornarem patrícios e esquecerem dos outros plebeus. Os plebeus as vezes buscam mais direitos para eles ou as vezes só querem ser patrícios.

Escravos: Não possuem direitos políticos. As vezes eram plebeus que se endividaram e foram escravizados ou quando o exército de Roma conquistava uma cidade, fazia os habitantes da cidade de escravos. Alguns deles se tornavam os famosos gladiadores. Não eram raras as revoltas de escravos.
Alguns materiais que voces podem usar é a história de Spartacus retratada nesta HQ spartacus.
Este  Blog sobre Roma que pode ter imagens interessantes.

Pesquisem e tragam ideias e imagens para a aula para assim conseguir fazer um trabalho melhor!
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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Deck de cartas do jogo Guerra das poleis

Este é o Deck de cartas do jogo Guerra das poleis. Ele vai auxiliar na redação solicitada em aula. Você deve fazer um texto (minimo de 20 linhas) contando a vida do personagem que você jogou, é uma narrativa. No texto devem aparecer aspectos da vida, sociedade e história no ponto de vista de um cidadão da Cidade-estado (Esparta ou Atenas) que você representou. As cartas estão ai para ajudar vocês a se lembrarem desses aspectos.
Vou exigir de vocês:
1 - O minimo de uma carta de cada cor dentro do texto. 
Não quero cópia das cartas dentro do texto, mas que vocês usem elas para contar a vida do personagem.
2 - Criatividade!

Eis as cartas. Cliquem nelas para ampliar!

  
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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Manual do Jogo GUERRA DAS PÓLEIS

Leiam com atenção as regras do jogo para que possamos aproveitar melhor o tempo em aula. Deixem as dúvidas  nos comentários (e elogios também!) que responderei assim que possível.
Bem vindo ao Jogo GUERRA DAS PÓLEIS!
Os gregos da antiguidade possuíam uma cultura em comum, falavam a mesma língua, apesar dos  vários dialetos; cultuavam a mesma religião, o politeísmo panteico; e compartilhavam muitos hábitos. Porém a rivalidade entre as Cidades-estado gregas sempre falou mais alto, pois os gregos, não se entendiam como uma unidade. Não haviam entre os gregos o sentimento de pertença a uma nação, mas sim identificavam-se de acordo com sua pólis: Espartano, Ateniense, Tebano, Coríntio, Arcadiano etc. Deste modo a política e a sociedade de cada Cidade-estado grega variava bastante. Isso acentuava mais as diferenças criava condições para disputas comerciais, alianças, rivalidades e guerras. 
A rivalidade mais forte foi entre Esparta e Atenas e neste jogo você deverá escolher entre uma destas poleis. As diferenças entre as duas eram significativas em vários aspectos sociais e políticos. Entre eles podemos destacar a Educação dos jovens, questão de Gênero, concepção de ser humano, etc.. 
Neste jogo vamos mergulhar no clima de animosidade da Grécia, batalhando impiedosamente contra seu rival e ao mesmo tempo conhecendo sua história. Atenienses e Espartanos, as armas!

Itens no conjunto: Um tabuleiro para cada grupo, peões azuis e vermelhos e 50 Cartas.

Quantidade de jogadores: entre 2 á 10.

Objetivo do Jogo: Derrotar a equipe ou pólis adversária eliminando todos os seus membros.

Mecânica do Jogo: Trata-se de um jogo de tabuleiro que mistura os mecanismo de “Rolar e Mover” com o sistema de “Combate por gerenciado por cartas e dados”. Inicialmente os jogadores se moverão pelo tabuleiro buscando itens para combater o inimigo e encontrá-los em batalha. Porém o objetivo não é chegar ao fim da linha (apesar de aumentar HP) mas derrotar os adversários dentro do sistema de combate que vai utilizar as cartas ganhas no tabuleiro. Saiba mais detalhes continuando a leitura... 

Fichas de Controle: Esta é a ficha de controle do jogador. Nela você acompanha e registra o desempenho de seu personagem. Antes de começar o jogo, cada jogador deve estar em posse de uma “Ficha de Controle”. Nesta ficha o jogador deve preencher: Os Dados do personagem onde vão o nome do personagem, Pólis na nasceu (Esparta ou Atenas) e qual condição em que nasceu (Rei ou Cidadão); e os Dados técnicos da Mesa, o número da mesa (para quando houver várias mesas acontecendo ao mesmo tempo) e a sua ordem no jogo (Depois que estabelecida não pode ser alterada). Durante o jogo, enquanto pega as cartas o jogador preenche os espaços para os equipamentos do jogador. Nesta tabela cada Jogador pode usar apenas uma couraça, um escudo e uma arma de cada vez. O limite de pesso do jopgaro é de 5 itens. Caso o jogador pegue o sexto item ele deve escolher um item para abandonar e recolocar no deck. O cavalo não conta no peso pois ele se movimenta sozinho. No espaço “Atributos extras das cartas” o jogador registra os pontos e beneficios recebidos pelas cartas que melhoram o seu personagem e por fim nas linhas onde se lê Confrontos o jogador relata contra quem combateu e o resultado do combate.



Tipos de Jogadores: Basicamente existem 2 tipos de jogador: O Rei e o Cidadão.
·      -   O Cidadão: é o jogador básico do jogo. Possui 20 de HP. Essas características são afetadas quando o jogador encontra itens que aumentam seu ataque, como espadas e lanças; aumentam sua defesa, como couraças e escudos; ou sua velocidade e HP, como o Cavalo de montaria. Estas habilidades são usadas quando o jogador entra em combate.
·       -  O Rei: Tem uma HP de 25, um pouco maior que o cidadão e no tabuleiro está a mercê de condições diferentes de acordo com as cartas do jogo, inclusive de perder o seu título!

Preparando o jogo: Com as fichas em mãos, os jogadores devem escolher com qual das duas pólis deve iniciar o jogo e pegar um dos peões. São duas opções: Esparta (peças vermelhas) e Atenas (peças azuis). Se houverem 6 jogadores ou mais, cada pólis deve escolher um Rei. (Caso contrário recomendamos que você ignore a figura do Rei) Se não houver acordo sobre a liderança da pólis usem o dado para definir quem será o Rei. Cada jogador deve pegar uma ficha e preencher devidamente os espaços. Quem não for escolhido Rei será chamado Cidadão. Agora os jogadores devem definir a ordem de inicio do jogo. Os Reis devem decidir nos dados. O Rei vencedor é o primeiro e escolhe entre seus cidadãos quem será o 2º, 3º e 4º na ordem do jogo. O outro Rei é o 5º e escolhe entre seus cidadãos quem será o 6º, 7º e 8º.


Jogando: Definidas a ordem dos jogadores. O primeiro jogador lança o dado para saber quantas casas avança. Note que no tabuleiro os membros das poleis seguem caminhos opostos indicados por setas nas cores de sua pólis. Os espartanos devem seguir a seta vermelha e os atenienses a seta azul. Existem 4 tipos de casas onde é possível cair ao longo do jogo:

Inicio: (no canto superior esquerdo) esta casa é onde partem os jogadores.  Quando o jogador consegue dar uma volta completa no tabuleiro, pode restituir 1 ponto de sua HP. Outro beneficio é poder passar uma arma que esteja sobrando para qualquer um dos seus concidadãos. 
Casa Branca: Se você cair nesta casa sozinho, você deve passar a vez para o próximo jogador. Se você cair nesta casa com um concidadão, você pode passar/receber/trocar itens de combate, que forem permitidos. Se você cair nesta casa com um adversário nela você tem a opção de ignora-lo ou desafiá-lo para um combate.
Casa Preta: Ao cair nesta casa você tem duas opções: pode retirar uma única carta do deck ou você pode passar/receber/trocar armas (se houver um concidadão nesta casa). Não é permitido as duas ações numa mesma rodada. Caso cair com um adversário nesta casa não é permitido o desafio. Se a carta for a última, deves reembaralhar as cartas descartadas para que o jogo continue.
Casa de combate: (no canto inferior direito) Se você cair nesta casa você tem direito a desafiar um adversário em qualquer ponto do tabuleiro. Se não desejar enfrentar ninguém, deve passar a vez ao adversário. Nenhuma outra ação é permitida nesta casa.

As cartas: As cartas indicam as ações do jogo e fornecem itens para o combate. O jogador pode retirar apenas uma carta por jogada. Ao retirar a carta o jogador deve ler em voz alta para todos os jogadores o seu conteúdo para que todos os jogadores na mesa saibam o que está acontecendo. Em seguida deve executar a ação conforme a carta indicar. A não ser em caso de uma carta de equipamento que já houver sido retirada, é permitido que o jogador anuncie apenas o título da carta.  Existem 5 tipos de Carta, cada uma com uma cor diferente: Cartas de Equipamento (Verde), Cartas da história de Atenas (Azul), Cartas da história de Esparta (Vermelha), Cartas de eventos históricos (Amarela) e Cartas dos deuses - Religião grega (Brancas) 


Cartas de Equipamento (Verde): São as cartas que fornecem os equipamentos que te ajudam nos combates. Não se esqueça de anotar na sua ficha os benefícios que receber dessas cartas!

Escudo Espartano: Bloqueia 4 pontos de ataque do inimigo. Pode ser entregue, trocada ou recebida a um concidadão na casa branca.
Couraça protetora: Bloqueia 3 pontos de ataque do inimigo. Pode ser entregue, trocada ou recebida a um concidadão na casa branca.
Espada Gládio: Acrescenta 4 pontos aos seu ataque básico. Pode ser entregue, trocada ou recebida a um concidadão na casa branca.
Sarissa: Acrescenta 3 pontos ao seu ataque básico. Possui um bônus de +3 pontos de ataque ao atacar um cavaleiro. Não pode ser entregue, trocada ou recebida a um concidadão.
Cavalo de Montaria: O Cavalo de montaria permite ao seu dono usar 2 dados para se movimentar no tabuleiro ao invés de 1. Acrescenta 2 pontos de ataque e 2 de defesa aos valores do dono. Contra a Sarissa os pontos de defesa se tornam -2 pontos. O cavalo tem sua própria barra com 10 de HP, que deve ser descontada antes de seu dono, quando esta chegar a zero o cavalo morre e seu dono só pode ser atacado no golpe seguinte.

Cartas da história de Atenas (Azul): São cartas que contam um pouco da história de atenas. Essas cartas possuem duas sentenças, uma dirigida aos atenienses e outra aos espartanos. Geralmente são positivas para os primeiros e negativas para os segundos. Ao ler esta carta, decrete apenas a sentença equivalente a sua pólis.

Cartas da história de Esparta (Vermelha): São cartas que contam um pouco da história e de esparta. Essas cartas possuem duas sentenças, uma dirigida aos espartanos e outra aos atenienses. Geralmente são positivas para os primeiros e negativas para os segundos. Ao ler esta carta, decrete apenas a sentença equivalente a sua pólis.

Cartas de eventos históricos (Amarela): São cartas que contam um pouco da história da Grécia Antiga como um todo. São eventos que influenciaram ambas as póleis. Essas cartas tem sentenças que são igualmente benéficas ou não para ambas as póleis.

Cartas dos Deuses (Branca): São cartas que contam sobre os cultos aos deuses do panteão grego. Se você não conhece os deuses fique sabendo que são imprevisíveis, logo os efeitos deles no jogo também o serão. Os benefícios destas cartas podem guardados e invocados em outro momento do jogo, as punições... bem, essas nunca tardam!

Sistema de combate: O objetivo do jogo é vencer todos os adversários da pólis inimiga. Ao longo do jogo você caminha pelo tabuleiro, coletando itens para quando estiver em condições de combater desafiar o inimigo. Procure ter armas e passar para os concidadãos as armas excedentes para que eles não tombem em batalha, pois se um adversário cair numa das casas com a espada ele vai procurar desafiar o membro mais fraco da sua equipe. Você pode entrar em combate nas seguintes situações:

·           * Um adversário parou em uma casa branca em que você estava também e este decidiu te desafiar para o combate ou foi você que parou na casa branca e decidiu desafiar o adversário para o combate.
·               * Um adversário parou na casa de combate e decidiu te desafiar para um combate e ou foi você que parou nesta casa e decidiu desafiar um cidadão fraco da outra pólis.

O jogador não é obrigado a desafiar outro jogador quanto tem oportunidade, porém quando outro jogador o desafia, ele não pode negar nem fugir. Uma vez iniciado o combate o desafiante ataca primeiro, alternando com o desafiado. Estabelecemos o ataque do jogador rolando o dado contando como dano ao adversário apenas os valores entre 1 e 5, o 6 é considerado erro e então passará a vez para o adversário: A esses pontos ataque básico (retirados no dado) somam-se os pontos de sua arma e de algum bônus, se houver. A esse resultado diminui-se o valor da defesa que seu adversário possui e assim chegar ao valor final de seu ataque. (qualquer nº negativo é igual à zero.) Esse valor deve ser descontado da barra de HP de seu adversário. Se a barra de seu adversário não chegar à zero é a vez de seu adversário.

Obs: se nenhum dos jogadores conseguir matematicamente desferir um golpe no adversário o combate é cancelado. Isso pode acontecer caso os 2 jogadores tenham muitos itens de defesa e poucos ou nenhum item de ataque.

Exemplo 1: Você tirou 5 nos dados, Possui uma Espada Gládio (que dá +4), mas seu adversário possui uma Couraça (-4).  O cálculo a ser feito é: 5+4-4, igual a “5” de ataque a ser desferido. o Adversário deve marcar cinco pontos a menos em sua HP.

Exemplo 2: Você tirou 2 nos dados, Possui uma Sarissa (ela te dá +3 ao 2 tirado nos dados), mas seu inimigo possui um escudo (-4) . Como seu inimigo tem um cavalo, e este tem fraqueza contra a Sarissa a lança dobra seu poder de ataque de +3 para +6  O cálculo a ser feito é 2+6-4, igual a “4”de ataque!

Exemplo 3: Você tirou 1 nos dados, Possui uma Sarissa (+3), mas seu inimigo possui um escudo (-4)e uma couraça (-3). O Cálculo a ser feito é 1+3-3-4, igual a -3. O ataque a ser feito é zero pois os pontos negativos contam como zero!

O combate acaba quando um dos combatentes fica com a barra em 0 (zero) ou ainda o desafiante pode fugir do combate nos intervalos do ataque. O desafiado não pode fugir! Após o fim do combate, independente do resultado, o desafiante passa a vez para o próximo jogador no tabuleiro.

Condições de vitória: A polís que conseguir eliminar todos os adversários da polís rival vence o jogo. Caso restar um integrante de cada pólis e estes não poderem se enfrentar por não conseguirem desferido dano no outro o jogo teremos um empate.

Bom jogo e qualquer dúvida quanto ao manual pergunte ao professor, mas não deixe de trocar impressões com os colegas! 
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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Caros alunos da 103

Caros alunos da turma 103 do Castro Alves de Alvorada/RS. Este blog foi criado para ajudar vocês (e a mim também) com as nossas atividades em nossas aulas de história. Aqui vou postar todo o material que entrego a vocês, (alguns já estão disponíveis) e também materiais complementares aos quais me remeterei em aula. Também espero postar aqui (caso vocês permitam) alguns resultados do nosso trabalho, como por exemplo, fotos nossas jogando o jogo "Guerra das poleis" que foi desenvolvido especialmente para vocês e o que mais combinarmos em sala de aula. 
Um abraço a todos!
Davenir Viganon
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sábado, 27 de setembro de 2014

Esparta e a Batalha das Termópilas

Esparta (Texto 2)
Esparta foi fundada pelos dórios por volta do século IX a.C., a partir da união de quatro aldeias vizinhas no sudeste de Peloponeso. Depois de um período de expansão, no final do século VII a.C., Esparta dominava um terço de todo o Peloponeso.
Os governantes de Esparta mantiveram a cidade isolada das outras póleis e adotaram uma rígida disciplina militar. Para tanto, criaram um exército permanente, pronto para guerrear a qualquer momento. Ao lado disso, estabeleceram-se relações sociais e econômicas baseadas na total subordinação do indivíduo ao Estado.
A sociedade espartana dividia-se em três grupos bem diferenciados:
  • Espartaítas ou espartanos: descendentes dos conquistadores dórios, eram os únicos a ter direitos de cidadania. Possuíam as melhores terras e deviam dedicar todo seu tempo à política e ao exército;
  • Periecos - antigos habitantes das regiões conquistadas pelos dórios que não resistiram à ocupação. Embora livres, eram submissos aos espartanos. Sem direitos políticos, viviam na periferia da cidade;
  • Hilotas - grupo formado pelos antigos habitantes do Peloponeso que resistiram à invasão dos dórios e acabaram transformados em escravos. Todos os anos deviam dar metade do que colhiam aos seus proprietários espartanos.
Esparta era governada por dois reis que concentravam os poderes militar, religioso e judiciário. Eles presidiam a Gerúsa, assembléia formada por 28 homens com mais de 60 anos (os gerontes), cuja função era decidir sobre questões importantes, propor leis, julgar crimes.
Os gerontes eram eleitos pela Assembléia, composta por todos os espartanos com mais de 30 anos e que tinham por função votar questões encaminhadas pela Gerúsia.
A Assembléia do Povo também elegia os Éforos, cinco magistrados que por um ano integrariam o Eforato. Eles eram os verdadeiros chefes do governo, com autoridade para fiscalizar a cidade, os funcionários e até mesmo os reis, contra quem poderiam mover ações. Os éforos também supervisionavam a educação da juventude, que era extremamente rigorosa.
Graças a um exército poderoso, a cidade liderou, a partir do final do séc. VI a.C, uma confederação de cidades-Estado, a Liga do Peloponeso.

Fonte: AZEVEDO, Gislane C, SERIACOPI, Reinaldo. História: Volume Único. p. 57-58.


Muitos já viram o filme "300" que foi baseado nas HQs de Frank Miller, estrelado no cinema, por Gerard Butler, mas poucos conhecem uma outra HQ chamada Combate Inglório. Nesta revista encontramos várias histórias da Segunda Guerra e da Guerra do Vietnã, mas uma delas se volta para a História da Grécia, mais precisamente a Batalha das Termópilas, a mesma do filme 300. Esta história foi publicada nos anos 60 nos Estados Unidos e mostra uma Esparta diferente da vista no filme. Clique nas imagens para velas em tamanho maior para que vocês possam ler. 








Sobre Esparta (quem não viu) veja o filme "300", leia a HQ "Termópilas" e o Texto 2. Em seguida responda:

1 - Encontre duas semelhanças entre a Esparta mostrada no filme e na História em quadrinhos.
2 -Como são representados os Espartanos, os Periecos e os Hilotas no filme e na HQ?
3 - Como são representadas as instituições políticas de Esparta (O Rei, a assembleia e os Éforos)?
4 - O que o texto 2 nos traz sobre Esparta que a HQ não mostra?
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A Pólis grega e as mulheres na sociedade

A Pólis (Texto 1) - Por volta do século VII a.C. a Grécia encontrava-se constituída por diversas poleis, ou cidades-estado. Por falta de documentação, não se sabe o momento em que surgiram as primeiras poleis. Historiadores acreditam que isso tenha ocorrido entre os séculos VIII e VII a.C., e que começou na Ásia Menor, onde se refugiaram grupos populacionais que fugiram dos dórios 
Em muitas poleis o poder político era exercido diretamente pelos cidadãos por meio das assembleias realizadas na ágora, a praça central da cidade. Discutiam-se ali questões de interesse público, tornavam-se decisões e elaboravam-se leis. Neste processo, alguns cidadãos começaram a se destacar no interior da pólis, dando origem ao político.
Entretanto, poucos habitantes da pólis eram considerados cidadãos. Apenas os homens livres detinham os direitos da cidadania. Entre eles estavam os nobres, proprietários de terra, artesãos, comerciantes e pequenos proprietários. Escravos e estrangeiros (metecos) não eram considerados cidadãos: estavam impedidas de participar das assembleias. Dentre as diversas cidades-Estado gregas duas se destacavam por sua capacidade de liderança: Esparta e Atenas.

As Mulheres na Pólis - Nas cidades-Estado gregas as mulheres estavam excluídas dos direitos políticos. No entanto, havia áreas na vida cívica e comunitária das antigas poleis em que as mulheres - até mesmo escravas - desempenhavam papéis importantes.
Em algumas festas, como as Panatenéias realizadas em Atenas, elas tinham grande participação. Também era comum encontrar mulheres trabalhadoras e negociantes nas camadas mais baixas da sociedade. Muitas trabalhavam na ágora ou nos arredores. Algumas se dedicavam ao pequenos comércio, vendendo gêneros alimentícios ou itens como perfumes e grinaldas; outras dirigiam tabernas ou trabalhavam lá.
Fonte: AZEVEDO, Gislane C, SERIACOPI, Reinaldo. História: Volume Único. p. 56-57.


Ouça a música Mulheres de Atenas de Chico Buarque para refletir sobre o papel da mulher na sociedade grega e no que mudou em comparação ao Brasil atualmente.

Mulheres de Atenas - Chico Buarque
Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Vivem pros seus maridos
Orgulho e raça de Atenas
Quando amadas, se perfumam
Se banham com leite, se arrumam
Suas melenas
Quando fustigadas não choram
Se ajoelham, pedem imploram
Mais duras penas; cadenas
Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Sofrem pros seus maridos
Poder e força de Atenas
Quando eles embarcam soldados
Elas tecem longos bordados
Mil quarentenas
E quando eles voltam, sedentos
Querem arrancar, violentos
Carícias plenas, obscenas
Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Despem-se pros maridos
Bravos guerreiros de Atenas
Quando eles se entopem de vinho
Costumam buscar um carinho
De outras falenas
Mas no fim da noite, aos pedaços
Quase sempre voltam pros braços
De suas pequenas, Helenas
Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas:
Geram pros seus maridos
Os novos filhos de Atenas
Elas não têm gosto ou vontade
Nem defeito, nem qualidade
Têm medo apenas
Não tem sonhos, só tem presságios
O seu homem, mares, naufrágios
Lindas sirenas, morenas
Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Temem por seus maridos
Heróis e amantes de Atenas
As jovens viúvas marcadas
E as gestantes abandonadas
Não fazem cenas
Vestem-se de negro, se encolhem
Se conformam e se recolhem
Às suas novenas, serenas
Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Secam por seus maridos
Orgulho e raça de Atenas
Fonte: http://letras.mus.br/chico-buarque/45150/

Atividade: Escrevam um breve texto (20 linhas) descrevendo como era a Democracia para as mulheres na Grécia e como ela é hoje no Brasil.
Entrega: dia 16/10
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