quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Roma: Monarquia e República

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Roma: Monarquia e República (Texto 4)


Origem de Roma - Originalmente, a península itálica era ocupada por povos autóctones. Povos indo europeus vindos da Ásia central instalaram-se em diversos pontos da península. Conhecidos nessa região como italiotas, eles se dividiam em sete tribos: Sabinos, Úmbrios, Équos, Oscos, Volscos, Samnitas e Latinos. A partir do primeiro milênio a.C os etruscos - povo de origem desconhecida – se fixaram na margem direita do rio Tibre. Por essa época, os latinos fundaram uma aldeia no monte palatino, que por ser um lugar de entroncamento de rotas comerciais que cruzavam a península, a aldeia passou a atrair pessoas de outras regiões, por volta do século VII a.C, os etruscos invadiram o Lácio e impões seus costumes, unificaram todos os vilarejos em torno uma única e grande cidade: Roma

Monarquia - Uma vez unificada, Roma passou a ser governada por um rei - pertencentes do grupo dos patrícios. Seus poderes eram absolutos: governava a cidade comandava o exercito, exercia funções de juiz e conduzia cerimônias religiosas. Como a monarquia de Roma não era hereditária, quando um rei morria cabia aos senadores escolher um substituto. Em 509.a.C, durante o governo do rei etrusco Tarquínio II, os patrícios, como o apoio da plebe, expulsaram os etruscos do Lacio. Ao mesmo tempo a monarquia é extinta e substituída pelo um sistema de governo conhecido com república.

República de Roma - As instituições básicas da República eram o Senado, as Magistraturas e a Assembléia Centuriata. O Senado era o órgão principal de governo, composto pelos patrícios mais ilustres. Conduzia a política interna e externa. Escolhia os magistrados e controlava o tesouro público. Os senadores eram vitalícios, mas não hereditários. Os magistrados exerciam o poder executivo. Os mais importantes entre eles eram os cônsules eleitos anualmente para cuidar das principais questões administrativas e do comando do exército. Havia também diferentes assembléias. As mais importantes era a Tribal, que elegia alguns magistrado e a Centuria, que elegia os cônsules e decidia sobre guerra e paz.

Patrícios e Plebeus - O monopólio do poder pelos patrícios acarretou problemas para a plebe: constantes mobilizações para a guerra, impostos elevados, endividamento e escravidão por dívidas. Para os patrícios, a guerra trazia espólios em terras e escravos. Insatisfeitos os plebeus se recusaram a participar das campanhas militares e passaram a exigir em assembléia diversa alteração e na sociedade, como a criação de cargos de magistrados encarregados de defender seus interesses. Os patrícios, interessados em conquistar Lácio, precisavam dos plebeus, propondo, assim, a criação de um pretório que protegesse a plebe: o Tribunato da Plebe. Após esse período, surgiu uma série de leis escritas entre as quais poderemos citar: Lei das Doze Tábuas - em 450 a.C., que constituiu um dos fundamentos do direito romano, Lei Canuléia - em 445 a.C., que garantiu direitos civis iguais, Lei Licínia - em 366 a.C., que aboliu a escravidão por dívida.

Adaptado: COTRIM, Gilberto. História Global. Brasil e Geral. Editora Saraiva. São Paulo, 2010. Vol. 1

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